quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Bem-vindo à creche familiar
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Depressão materna afecta cérebro infantil
A equipa do Centro de Estudos sobre o Stresse Humano da Universidade de Montreal usou ressonâncias magnéticas para examinar os cérebros de crianças com dez anos, filhas de mães com um historial de depressão ao longo da vida. Os resultados, revelados pela líder da pesquisa, Sonia Lupien, sugere que as estruturas cerebrais são sensíveis à qualidade dos cuidados que recebem. Os autores fazem notar que estudos prévios encontraram alterações idênticas nos cérebros de crianças adotadas que viveram os primeiros tempos em instituições.
As maiores alterações localizaram-se na amígdala cerebral, responsável por dar significados emocionais aos acontecimentos e que desempenha um papel importante na forma como encaramos os riscos potenciais. «Não sabemos ainda se o maior volume que detetámos é o resultado de uma exposição alargado a cuidados maternos de baixa qualidade. Mas a relação entre este fenómeno cerebral e depressão materna é inequívoca», afirma Sonia Lupien.
Estes resultados, publicados recentemente no jornal Proceedings of the Natural Academy of Sciences, sugerem que «o cérebro pode ser altamente suscetível ao ambiente que o rodeia durante as primeiras etapas de desenvolvimento e confirma a importância da intervenção precoce destinada a ajudar as crianças a enfrentarem adversidades», pode ler-se no relatório que acompanha a notícia.«Iniciativas como acompanhamento pré-natal e visitas domiciliárias durante a infância, para além de um ambiente enriquecido na creche e no pré-escolar pode vir a mitigar os efeitos cerebrais das deficiências no acompanhamento familiar, resultado de estados depressivos», conclui Sonia Lupien.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Cerveja sem álcool enriquece leite
A cerveja sem álcool pode aumentar até 30 por cento a capacidade antioxidante do leite materno, segundo concluiu um estudo conjunto do Hospital Universitário Doctor Peset e da Universidade de Valência, Espanha.
Esta é a principal conclusão de um estudo que começou em 2008 e que envolveu 80 mulheres saudáveis com diferentes origens e hábitos alimentares, que tinham dado à luz no Hospital Doctor Peset, e cujos bebés nasceram no período normal e com o peso adequado para a idade de gestação. A dieta habitual de 40 dessas mulheres foi suplementada durante o período de estudo com o consumo diário de 660 mililitros de cerveja sem álcool.
Em comunicado de imprensa, a líder da investigação, Pilar Codoñer, explicou que o objectivo do estudo era demonstrar que «o aporte exógeno de um produto rico em antioxidantes, como a cerveja sem álcool, poderia modificar a capacidade antioxidante que o leite humano já tem naturalmente e, assim, ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares nas crianças que são amamentadas.» Com este estudo, citado no portal Alert, não só é demonstrada a hipótese inicial, mas também foram verificados outros resultados. Por exemplo, no grupo de mulheres cuja dieta foi suplementada com cerveja sem álcool, o declínio progressivo que ocorre naturalmente na actividade antioxidante do leite humano – em comparação com a amostra de referência retirada aos 15 e 30 dias de vida do bebé - foi menor do que no grupo que não recebeu o suplemento, isto significa, segundo os investigadores, que as propriedades benéficas do leite materno são alargadas no tempo.
Além disso, as mães que seguiram a dieta suplementada com cerveja sem álcool apresentaram um menor dano oxidativo e um aumento da defesa antioxidante, tanto nas amostras de plasma como nas de urina. Na verdade, neste grupo de mulheres foi verificada a presença de 15 por cento menos marcadores de stress oxidativo no plasma do que no outro grupo. A investigação também verificou que o leite das mães que receberam cerveja sem álcool modificava o estado antioxidante do bebé, já que os níveis das moléculas que compõem o stresse oxidativo na urina eram menores nos filhos das mães com dieta suplementada.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Cores profundas
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Junior...um sítio de diversão e aprendizagem
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Tenho uma boneca...
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Quer uma flor?
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Transportar alimentos na viagem de férias…
Dra. Solange Burri - Consultora em Alimentação
Projecto babySol® - Segurança Alimentar e Nutrição Infantil
Data: Julho, 2011
Chega o Verão, chega o calor e as férias estão próximas! Está na altura de começar a organizar toda a panóplia de bagagem para que, chegado o grande momento, tudo esteja a postos para a viagem e para curtir cada momento com a família...
Mas se vai para um espaço alugado, ou uma casa de amigos, saiba que tem que ter alguns cuidados adicionais...Com o calor, chegam também mais bactérias e mais riscos alimentares. Por isso, para que tudo corra bem, sobretudo se leva miúdos, é preciso ter cuidados redobrados...
E porque devemos garantir que NÓS também vamos ter férias, deixo aqui algumas dicas que não hesito em pôr em prática cada vez que o calendário me permite desfrutar de bons momentos com a família! Então cá vai:
1 - A planificação da alimentação das férias deve ser criteriosamente pensada, e bem pensada, ANTES da partida! Faça uma lista do que tem que levar e o que pensa comprar no destino. Averigue onde poderá fazer essas compras e lembre-se dos feriados locais e dos fechos ao domingo que provocam, por vezes, algumas decepções;
2 - Reduza as quantidades ao mínimo, isto porque faz calor (os produtos estragam-se mais depressa), no destino o espaço no frigorífico é reduzido e a tentação para comer no restaurante é muita! Afinal, férias são férias!
3 - Lembre-se que no dia da partida restam sempre algumas coisinhas no frigorífico que lamentámos estragarem-se...por isso levamos connosco SE não tivermos tido a atenção prévia de evitar o seu consumo...comece a restringir compras 2 semanas antes de ir para garantir que fica o menos possível no frigorífico e não há desperdícios depois;
4 - Aproveite pois a oportunidade para renovar o stock da sua arca congeladora e gaste tudo o que poder antes de ir de férias. Ideal mesmo é que a deixe desligada para depois repôr tudo fresquinho, quando vier de férias;
5 - A congelação nos pequenos frigoríficos (de 3 estrelas), salvo se houver poucos alimentos no seu interior, não é muito eficiente. Como têm baixa capacidade de congelação (2-3 estrelas*) são pouco eficientes e comprometem a qualidade dos alimentos, no momento do seu consumo... Nahhh! Portanto, o ideal é que se meta no seu interior o que vem congelado de casa...e mesmo assim deve ser o mínimo possível!
6 - A estratégia para as sopas é esta: salvaguardar 1 semana antes (sim porque depois surgem outras prioridades!) que as sopas estão todas prontas: preparar várias variedades e dividir em doses individuais. Congelar na parte mais fria do congelador que temos: têm que ficar "em pedra" para sobreviverem à viagem e, a pelo menos, 2-3 dias depois de iniciado o processo de descongelação. O mesmo se aplica a alguma fruta cozida que se pretende levar;
7 - Cerca de 1 semana antes, deve-se pôr também 2-3 bons termoacumuladores no congelador garantindo igualmente que estarão aptos a cumprir a sua eficiente, e importante, tarefa!;
8 - Leve coisas rápidas para cozinhar...os grelhados fazem as delícias de qualquer um (e poupam trabalho!) quando o calor aperta...o segredo está nos condimentos...nada mais fácil! Sugiro que comprem coxas de frango, bifes tenros e carne aos cubos para espetadas (os legumes juntar frescos no momento) e congelar tudo, embalado por refeição e etiquetado. Não aconselho que temperem nesta fase. Apenas o suficiente para 3 dias. Tudo para transportar congelado: carne, sopas e 2 porções familiares de arroz branco também;
Só no último momento, depois do carro carregado, é só nessa altura que se tiram as coisas todas para a mala térmica de viagem, garantindo que os termoacumuladores ficam distribuídos ao longo do seu conteúdo.
Tudo já bem congelado e com termoacumuladores nada, mas mesmo nada, se estragará nem derramará! E com sorte, e uma boa mala, nada entrará em processo de descongelação.
Chegados ao destino é prioritário guardar tudo rapidamente no frigorífico onde irão então descongelar lentamente. Se tudo estiver ainda bem congelado, algumas doses de sopa poderão ir para o congelador...assim aumenta a variedade do/a filhote/a depois.
9 - Os acompanhamentos devem ser os mais fáceis: batatinhas primor que cozem com a casca e são muito saudáveis e massas (búzios, esparguete colorida, etc).
10 -Os víveres urgentes devem ser comprados, no destino, nos primeiros dias de férias: leite, fruta, saladas mas sempre com a ideia que o stock caseiro, de congelados, deve ser gasto em 3 dias. Só depois deve comprar mais carne, peixe e legumes para novas sopas.
11 - Levar ingredientes para marinadas (de qualidade* e diferentes ervas aromáticas, e especiarias, que possibilitam sabores variados) pois logo que a carne recém comprada esteja temperada, o tempo de refrigeração aumenta mais 2 dias...boa?
12 - Peixe, o mais fresco possível se a situação geográfica o permitir, senão é recomendável que compre ultracongelado no destino das férias!
13 - Lembre-se que, tanto no regresso como na chegada, chegam cansados e com fome. Analise se comer fora, nesses dias, pode ser de facto a melhor solução. Por vezes, um piquenique, surte melhor efeito, deixando todos mais relaxados. Transporte apenas uma refeição pronta a comer, de acordo com a sua decisão: carne à bolonhesa, frango ou carne assada, etc. Esta deverá ser a única refeição que transportará fresca e por isso deve ficar logo por cima, na mala térmica.
Dica 1: não esquecer a varinha mágica! A não ser que tenha deixado de triturar...
Dica 2: se tiver um talho de confiança, não hesite em fazer lá a encomenda da carne que já poderá pedir para vir toda cortadinha...boa?
Dica 3: Não esquecer que os recipientes de armazenagem da comida cozinhada deve ser apto para o micro-ondas (se no destino existir)...assim reduz-se a loiça para lavar.