Expor os filhos ao sol nas «horas impróprias», contribui para «um risco desmesurado» de baixarem a imunidade das crianças e contraírem cancro de pele. O alerta é de Américo Figueiredo, presidente da Sociedade Portuguesa de Dermatologia
Em declarações à agência “Lusa”, Américo Figueiredo disse que as queimaduras solares na infância determinam duas situações «extremamente importantes»: o risco aumentado de contrair melanoma ao longo da vida e a imunossupressão. "Uma intensidade muito grande de sol na criança pode levar a situações de imunidade diminuída", que "também é importante na saúde global da criança", adiantou o dermatologista.
Recentemente, o presidente da Associação Espanhola de Dermatologia e Venereologia, José Carlos Moreno, classificou de maus-tratos infantis o facto de uma criança estar na praia sem proteção. Para Américo Figueiredo, a afirmação do responsável espanhol "faz sentido, na forma bombástica como o fez", para alertar as pessoas. As pessoas já sabem dos riscos que correm ao exporem-se ao sol sem proteção e nas horas de maior risco, mas muitas mantém o mesmo comportamento. "A última forma que falta é transmitir informação agredindo", disse.
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