quarta-feira, 13 de maio de 2009

A criança e a actividade física

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A actividade física e a criança

A importância da actividade física é reconhecida em todas a idades, mas a fase em que assume maior preponderância é na infância, em que a sensibilização tem a faculdade de ser imperiosa, uma vez que é a desde cedo que se deve incutir um estilo de vida activo e o hábito da prática desportiva, para que este se torne vincado na personalidade e numa rotina. Apesar do ser humano ser vocacionado para o movimento, é sem dúvida, nos primeiros anos, até à fase adulta, que essas características se tornam mais visíveis.

As crianças são, de natureza, activas e movimentam-se através do jogo mais simples ou do mais complexo, obtendo desta forma um rápido amadurecimento do sistema nervoso, muscular, sensorial, e no aspecto social. O facto da criança realizar uma actividade física regular, permite-lhe prevenir ou combater problemas de saúde. Numa sociedade permanentemente invadida por mudanças (a modernização e o avanço tecnológico), que levam ao sedentarismo, verifica-se uma grande necessidade da realização de programas que promovam a actividade física, e que facilitem a prática do jogo.

Mas para a criança poder explorar verdadeiramente o jogo, tem de ser criadas todas as condições necessárias, que na perspectiva de Lança (2003: 42), são a segurança, a possibilidade de aumentar e explorar novas experiências e a percepção exacta dos objectivos.

Através da actividade física, a criança têm a possibilidade de criar, explorar o corpo, expressar-se, comunicar e de ter uma opinião crítica sobre a experiência realizada. Este tipo de experiências assume um papel profundo no processo de desenvolvimento e aprendizagem das capacidades motoras e físicas.

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