sexta-feira, 22 de maio de 2009

A criança e o mundo real


Apesar da educação ser tarefa de todos os sistemas educativos, é cada aluno o protagonista da sua própria educação. A criança tem de ser reconhecida como sujeito do processo educativo, onde é “(…) o centro de todo o processo educativo(…)”, o que significa partir do que a criança já sabe e valorizar os seus saberes como fundamento de novas aprendizagens.
É difícil saber exactamente o que a criança aprende no seu meio, mas se a colaboração entre pais e professores for eficaz, é possível controlar o que ela pode aprender em casa e o que pode aprender na escola, reconhecendo as aprendizagens do meio familiar e do meio escolar, que são nitidamente influenciadas pela realidade.
A escola deve julgar rectamente, deve levar em conta o passado cultural da sociedade de modo a promover sentido nos valores que ensina. Promover a endoculturação, ou seja, o processo pelo qual a criança aprende a ajustar o seu comportamento à cultura da sua sociedade.
Todo o processo de aprendizagem, seja aprendizagem no seio familiar seja no estabelecimento de ensino, deve incluir a realidade cultural, pois é para ela que a criança se constrói como cidadão e é nela que ela terá de se inserir.Assim, a escola tem de integrar a cultura e os valores da comunidade, onde “(…)o mundo real tem de ser a matriz da aprendizagem.”. É fundamental, pois ela é a mediadora entre a cultura de origem das crianças e a cultura que elas terão de se apropriar para se conseguirem integrar na sociedade como um ser autónomo livre e solidário.
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