A deslocação de um enfermeiro a casa é uma medida eficaz, embora dispendiosa, de ajudar um recém-nascido a ter um bom início de vida. Uma investigação conduzida pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, sugere que, com o desenvolvimento de programas de visitas domiciliárias menos dispendiosos, mais famílias podem ser ajudadas e maiores serão os benefícios, não só em termos de saúde como financeiros.
Os bebés envolvidos no estudo registaram metade dos episódios de ida à urgência, durante o primeiro ano de vida, comparativamente aos bebés que não receberam a visita de enfermeiros em casa.
“Basta um pequeno investimento para que a recompense seja significativa”, afirmou o líder do estudo, Kenneth Dodge. Os investigadores verificaram que as famílias que receberam visitas de enfermeiros não só foram menos vezes às urgências como tiveram menos hospitalizações. O impacto das visitas fez-se sentir ao longo do primeiro ano de vida do bebé, bastante tempo depois das visitas terem terminado, sublinham os autores na edição especial da “Pediatrics”, dedicada à visita domiciliária.
Os resultados mostram que estes programas podem ter implicações económicas significativas, tendo em conta que os custos associados às idas aos serviços de urgência e à hospitalização são elevados.
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