quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Declínio da população é preocupante


O défice demográfico terá, este ano, a maior expressão de que há memória com o número de mortes a ultrapassar largamente a quantidade de nascimentos, destaca o “Público”, sublinhando que os que morrem são mais do que os que nascem em Portugal e os que saem também suplantam os que entram.
Se considerarmos apenas os seis primeiros meses de 2012, morreram quase mais 16 mil pessoas do que as que nasceram em Portugal, o que se justifica em parte devido ao pico da mortalidade verificado em Fevereiro e Março. Para alguns especialistas, esta tendência, a manter-se, será “preocupante”. Em 2011, o número de funerais suplantou em cerca de seis mil o total de partos, e nessa altura já soaram campainhas de alarme.

São várias as causas que justificam a tendência para o declínio da população, como o saldo migratório, mas a quebra da natalidade é normalmente a que mais preocupação gera. Os números mais recentes voltam a não deixar lugar para dúvidas: entre Janeiro a Novembro nasceram menos 6150 crianças do que no mesmo período de 2011 e, se este mês os nascimentos seguirem a tendência de Dezembro do ano passado, ficaremos pouco acima da barreira psicológica dos 90 mil nados-vivos.

São dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce ("teste do pezinho"), muito aproximados dos números finais por serem realizados nos primeiros dias de vida dos bebés. Nunca nasceram tão poucas crianças desde que este programa arrancou, há mais de três décadas, lamenta a diretora, Laura Vilarinho, recordando que em 2011 já tínhamos ficado pouco abaixo da fronteira dos 100 mil, com cerca de 97 mil nados-vivos.
http://www.paisefilhos.pt/index.php/actualidade/noticias/5774-declinio-da-populacao-e-preocupante

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