quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Violência doméstica deve ser rastreado


Uma recomendação da “Preventive Services Task Force”, nos Estados Unidos, sugere que os médicos de família realizem um rastreio de sinais de violência doméstica nas mulheres em idade fértil, e que as referenciem para tratamento, se necessário, noticia o “Alert”.
Esta recomendação, que tem merecido a aprovação de vários especialistas da área, também se deve aplicar a mulheres que não evidenciem sinais de violência doméstica. Segundo dados oficiais, cerca de um terço das mulheres norte-americanas e mais de um quarto dos homens já foram vítimas de violência doméstica, tendo 25 por cento das mulheres e 14 por cento dos homens sofrido casos graves da mesma.
A violência doméstica pode trazer graves consequências em termos de saúde, para além de poder colocar a vida da vítima em risco. Para além do risco de mazelas físicas, as vítimas correm o risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis, doenças pélvicas inflamatórias, gravidez não planeada, gravidez pré-termo, dor crónica, doenças neurológicas, depressão, comportamentos suicidas, etc.
Os especialistas concordam que o envolvimento da área da saúde na procura da identificação de mulheres que tenham experienciado violência familiar é uma boa ideia, na medida em que se essa for detetada a tempo, torna-se possível minimizar o seu impacto.
Estudos realizados revelaram que os instrumentos de deteção de situações de violência doméstica não são totalmente fiáveis, tendo-se registado valores que oscilam entre os 62 por cento e os 96 por cento para a correta identificação deste problema. As mulheres que foram submetidas ao rastreio apresentam uma possibilidade de 44 por cento de falarem sobre violência doméstica com os seus médicos, contra oito por cento das que não efetuaram o rastreio.
http://www.paisefilhos.pt/index.php/actualidade/noticias/5874-violencia-domestica-deve-ser-rastreada

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